“Ela dará à luz um filho, a quem darás o nome de Jesus; porque ele salvará seu povo dos seus pecados” – Mateus 1:21.
Vivemos vidas completamente desagregadas das grandes verdades eternas.
O nascimento é algo marcante em todos os aspectos: uma pequena flor, uma borboleta até ao nascimento de um bebé. É o começo de uma nova vida. Quando nascemos, somos todos iguais, pelo menos teoricamente. A fase seguinte, da qual todos nós aguardamos que isso aconteça naturalmente, é o crescimento. No desenrolar de todo esse processo, cada um toma o seu rumo, diferentes fisionomias, personalidades, …. Uns mais belos, outros nem tanto; uns mais intelectuais, outros nem por isso. Mas todos os anos festejamos o nosso nascimento, o nosso dia natalício.
O nascimento de Jesus foi diferente de todos os demais. O termo Natal vem do latim Natalis e a natividade é a época em que se celebra esse acontecimento _ o nascimento de Cristo. Aliás, Jesus é a razão de ser do Natal. Como o apóstolo João afirma _ “[…] o Verbo se fez carne […]”, por outras palavras, “Ele tabernaculou.” Jo 1.14 Afinal, aquele que no princípio estava com Deus, aquele por quem todas as coisas foram feitas e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito, fez-se homem, humilhando-se até á morte e morte de cruz. Fp. 2 A festa da natividade é isso mesmo, a celebração de uma tão grande dádiva da parte de Deus à humanidade _ o seu próprio Filho.
Quando o anjo falou a José acerca do menino que viria a nascer, ele identifica a criança. Esse será um menino com um nome celestial. Seu nome não vem de seus pais, ou de algum amigo ou parente… O anjo comunica o que recebeu de Deus: o nome desse menino será Jesus. Não poderia ser João, ou Paulo, nem mesmo António, mas sim Jesus, já que o nome representa o que ele é _ Salvador. Jesus quer dizer “o Senhor salva”. Esse seria o propósito da criança que estava para nascer. Mas salvar de quê, dirão alguns?
Do perigo que corre a humanidade que se encontra de costas voltadas para Deus A humanidade compraz-se em fazer tudo quanto desagrada a Deus, pecando assim contra ele. Porém Deus leva muito a sério a santidade. É contra o criador que nós pecamos. Eis a razão porque estamos em perigo. Porque a sua ira está sobre toda impiedade e injustiça. Mas será que precisamos de Jesus para nos livrarmos desse perigo? Sim, já que no homem não existe maneira de justificar os seus pecados. Seremos sempre pecadores, mesmo que tentemos fugir do pecado; iremos sempre pecar diante do criador, já que somos escravos do pecado. Precisamos pois de algo exterior a nós que nos salve deste lamaçal em que nos encontramos.
Do juízo divino Há uma promessa feita por Deus no Velho Testamento que nos diz que Deus escolherá para si um povo. Um povo que seria seu para toda a eternidade. Um povo que inclui homens e mulheres de diferentes nações. Jesus é enviado para salvar esse povo, que é escolhido, eleito por Deus. Ele define os termos da salvação, e quem Ele salva. Em sua soberania, misericórdia e justiça salva um povo para si.
Meus amigos o Natal é uma festa dos eleitos de Deus. Do seu povo. Ela fala de nascimento, mas de um nascimento único, singular e especial. São boas novas para todo o mundo. Nesta quadra, não deixe de dar graças a Deus por este dom inefável, encantador. Oremos para que família de Deus possa crescer mais e mais e a bondade de Deus possa estender-se a muitos mais.
Aproveitemos pois para testemunhar, nesta festa tão singular que é o Natal, deste tão grande amor por parte de Deus e do seu Filho, Jesus Cristo.
Pr. Rogério Ramos
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